O Grivo
Sábado, 24/09/2022
Sobre o Show no Clube de Jazz
O Grivo visita um repertório que mescla parâmetros da música de concerto contemporânea e do free jazz a partir dos conceitos fundantes da pesquisa do grupo. Esta visita é ainda um retorno a uma linguagem e a uma instrumentação das quais nasceu o grupo.
O Grivo
Nos fins de 1990, O Grivo realizou seu primeiro concerto em Belo Horizonte, iniciando suas pesquisas no campo da “Música Nova”. Interessado na ampliação do seu repertório de sons e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas improvisações, o grupo desenvolve sua linguagem musical. Em função da busca de “novos” sons, de outras possibilidades de orquestração, e de formas diferentes de montagem, O Grivo trabalha com “Mecanismos Sonoros” e “Fontes Sonoras” pouco usuais (eletrônicas e acústicas), além de instrumentos musicais tradicionais
A pesquisa tem como consequência um crescimento da importância das informações visuais em suas montagens à qual se soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, vídeo, teatro e a dança. Nas montagens (instalações / concertos) o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar privilegiado que gera a tradução sonora e imagética para questões como textura, organização espacial, sobreposição, perspectiva, densidade, velocidade, repetição, fragmentação, etc.
A proposição de um estado de curiosidade e disposição contemplativa para a escuta, e a discussão das relações dos sons com o espaço são as questões sobre as quais se apóiam os trabalhos do grupo.
Formação:
- Nelson Pimenta: bateria, percussão, sopros e eletrônicos
- Marcos Moreira Marcos: guitarra, sopros e eletrônicos